Deniel tentou não se assustar, com o barulho. Ele deu um pulo quando viu uma sobra à frente de sua porta.
Deniel se arrepiou depois que as unhas do animal ali fora aranharam a porta, como se fosse passando a unha na lousa.
De repente a sobra desapareceu. Deniel tentou imaginar oque era ali fora, mas não sabia, nem terá ideia, estava apavorado. Rapidamente o sono o agarrou e o fez adormecer.
Sonhou que esta andando muito rápido, em meio às árvores somente com a iluminação da lua cheia. Ele deu um salto e passou por cima de um tronco que estava caído no chão, aumentando a velocidade, o ar passava gelando a pele de Deniel e o Luar dava-lhe a visão de tudo em sua volta, ao chegar a um penhasco, ele pulou penhasco a baixo. Ele sentia como se tivesse pulado com o corpo mais sua alma havia ficado lá em cima, não tinha nenhum sentimento nem mesmo medo ou algo do tipo ele somente vivia isso.
Estava chegando perto do chão, na hora do empaqueto, ele acordou na sua cama em um pulo, todo suado e com a janela, que ele deixara fechada para dormir, aberta batendo com força contra a parede e com um vento muito forte.
Chegou à janela com dificuldade e se deitou novamente, não conseguia dormir a imagem de chão se aproximando, aparecia toda hora em que Deniel fechasse os olhos.
Ficou acordado o restante da noite, e quando amanheceu ele se espreguiçou, e fez um breve alongamento, pois o dia seria puxado.
L bateu na porta e depois de alguns segundos ele entrou:
-Bom dia Deniel.
-Olá L.
-Passou a noite bem?
-Sim, muito bem – Mentiu Deniel tentando não alterar o tom da voz.
-Ótimo, vamos indo?
-Aonde nós vamos?
-Tomar um café da manhã.
-Muito bom, estou morto de fome- Disse Deniel coçando a barriga.
Os dois se dirigiram ao Casarão principal, e logo na entrada da casa, na primeira sala tinha uma grande mesa com tudo que um café da manhã deve ter.
-Quem preparou isso? – Perguntou Deniel desconfiado.
-Eu por quê?
-Licença. – Disse o garoto sentando.