Capitulo 1- Nova Cidade, Nova vida.
Vale Da Clareira era uma cidade que se localizava totalmente fora de mapa, ela não existia nos GPS e também não tinha nenhuma placa mostrando como chegar lá.
Deniel um garoto de 17 anos, estava a caminho dessa mesma cidade, sua mãe ia dirigindo lentamente para que conseguisse ver e também não escorregar na estrada, pois a chuva que cairá na cidade e perto dela era a chuva mais forte que ele já virá na vida. Ele não conseguia ver cerca de 10 metros, mesmo com os faróis do carro na luz máxima.
O garoto conversava com sua mãe sobre como ela tinha achado esse lugar, depois de um tempo, caiu no sono. Acordou e olhou no relógio, eram duas horas da manhã, sua mãe, que ainda dirigia na estrada de terra, toda cheia de lama, se vira para ele e diz:
- Desculpa amor, é que eu não esperava que demorasse tanto para chegar ao Vale.
O Ecosport de sua mãe de já devia ter atolado umas quatro vezes, mas sua mãe sempre saía para desatolar. Ele achava errado, ele que deveria ir lá fora, mas sua mãe sempre insistia e convencia-o a ficar no carro. Ele decidiu dirigir um pouco afinal eles estavam no fim do mundo mesmo. Que policial iria morar em um lugar como esse? Longe de verdade. Marta, mãe de Deniel , dormia no banco traseiro, estava toda encolhida mais pela sua cara estava confortável.
O garoto entediado começou a revirar a capinha de Cd para achar um que gostasse, achou um da Katy Perry, não era o maior fã mais gostava das músicas. Tentou ligar o rádio, mas ele não ligou, ele achou estranho, então tentou se concentrar o Maximo na estradinha de lama.
Como um passe de mágica o asfalto chegou a ele que ficou todo feliz. Depois das quatro da manhã ele viu o Portal da entrada da cidade, era cheio de cobras e monstros esculpidos em mármore, e bem no alto havia um animal estranho de asas grandes e corpo humano, com o rosto de um leão, na sua boca havia uma plaquinha que dizia “Bem vindos ao Vale Da Clareira”.
Ao passar pelo Portal se arrepiou da cabeça aos pés. Entrou na cidade, a luz dos postes agora ajudavam a visão míope dele, olhou procurando a casa número 137 que sua mãe falara. Mais quando avistou a casa 137 não gostou. Era uma casa toda negra por fora, com dois andares, tinha algumas janelas grandes com as grades de ferro pintadas de brancas, a porta era de madeira parecia ter sido feita com a mesmo matéria que o resto da construção, tinha um jardim já destruído e uma garagem do lado com cobertura.
Estacionou o Ecosport na frente da garagem e acordou sua mãe, os dois entraram na casa correndo com toalhas por cima da cabeça, depois de chegar a porta ele sentiu um que algo olhava para ele e pensou ter visto um vulto dentro da casa, mais ele achou que fora só sua imaginação .
A sala era extremamente linda com os moveis combinando com as cortinas e paredes Brancas. Deniel deitou-se no sofá, totalmente confortável, para descansar afinal havia dirigido por mais de duas horas. Dormiu, teve um sonho muito estranho, um homem encapuzado entrando em uma casa com o número 70 na frente, após fechar a porta, ouviu gritos de dor, queria ver o que estava acontecendo lá dentro, mas estava escuro demais. Depois que o Homem abriu a porta novamente, ele estava todo ensangüentado. Ele acordou com um surto e suando frio.
Olhou para a cozinha que fazia barulhos, andou até a mesma, e seu coração se aliviou quando viu sua mãe fazendo o Café da manhã. Ele deu um beijo na testa de Marta, depois saiu para tirar as malas e caixas que estavam no carro. A chuva já havia parado, mas o tempo nublado era constante na cidade. Depois de esvaziar a ultima caixa e colocar as fotos de família na parede sua mãe diz a ele: